10 junho 2011

Os Sacramentos




Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naquele que os recebem com as disposições exigidas.

Os sacramentos instituídos por Nosso Senhor Jesus são sete, a saber:
Iniciação Cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia;
Cura: Penitência e Unção dos Enfermos e
Serviço: Ordem e Matrimônio.

O Batismo é o nascer de novo a que se refere Jesus para Nicodemos (João 3, 3-7), pois através do Batismo nascemos espiritualmente de uma vida de criaturas para filhos de Deus, nascemos com a mancha do pecado original e o Batismo apaga esta mancha, recebemos a graça de viver uma nova vida em Cristo, portanto somos regenerados por este Sacramento que abre a porta para os outros. A água é o elemento visível utilizado para este novo nascimento.

A Confirmação ou Crisma é o Sacramento pelo qual recebemos a força de Deus, isto é, o Espírito Santo e, como o próprio nome diz, confirmamos assim a nossa fé no Divino Salvador Jesus Cristo, na igreja a qual pertencemos. O óleo é o sinal visível utilizado e a imposição das mãos pelo Bispo.

A Eucaristia, preciosíssimo Sacramento, porque é a presença real em corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, que se doa como alimento para nossas almas tão debilitadas pela fragilidade que somos e que temos. Sacramento instituído na última ceia antes da páscoa (MT. 26,26-28), centro de nossas vidas, temos a grande graça de receber o Salvador dentro de nosso corpo num mistério que à luz humana não consegue explicar e, somente pela fé podemos realmente acreditar nesta presença e confiar sempre na promessa de que Ele estaria conosco todos os dias. O sinal visível deste Sacramento é o pão e o vinho que somente o sacerdote pode realizar no momento da transubstanciação.

A Penitência ou Reconciliação, constantemente, está caindo no pecado e o Senhor conhece nossa inconstância na caminhada, em sua sabedoria divina instituiu este Sacramento (João 21, 21-23)  para que pudéssemos gozar de sua amizade sempre, trata-se da confissão dos nossos pecados, importante frisar  para que este seja eficaz há a necessidade do arrependimento e da revelação dos pecados ao sacerdote, pois através dele o próprio Jesus nos perdoa, curando a nossa alma.

A Unção dos Enfermos é o Sacramento da cura de nossas enfermidades físicas mais graves quando essas nos atingem e que são entregues aos cuidados de Nosso Senhor Jesus Cristo para alivio e salvação. Ministrado pelo sacerdote que se utiliza do óleo para ungir o doente.

Ordem é o Sacramento da vida consagrada a Deus para o ministério apostólico como sucessores dos apóstolos do próprio Jesus que é o sumo sacerdote supremo, cabeça da igreja e ao instituir os sacramentos delegou poderes aos seus ministros para realizá-los.

Matrimônio: encontro numa aliança eterna de amor entre o homem e a mulher que diante do sacerdote fazem promessas de viverem em união até que a morte os separe, portanto tornando uma só carne, sublime, pois dele são gerados os filhos de Deus, conforme Ele profetizou para Abraão e sua posteridade.

Por: Francisco, membro da Comunidade da Divina Misericórdia


02 maio 2011

A MISERICÓRDIA DIVINA, SUPERIOR A HUMANA.

Misericórdia Divina

“Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia” (Diário, 699).




24 abril 2011


ENCONTRO COM JESUS MISERICORDIOSO NA ESCOLA URBANO ROCHA


Os jovens ouviam atentamente a mensagem.

Banner de Jesus Misericordioso.

Elba Cristina foi o canal da mensagem.


Robson, aluno querido da Escola Urbano Rocha.







21 abril 2011

PEDIDOS DE ORAÇÃO


ENVIE-NOS SEUS PEDIDOS DE ORAÇÃO:


EMAIL:  afdmisericordia@hotmail.com (ASSOCIAÇÃO FILHOS DA DIVINA MISERICÓRDIA)
                jfdmisericordia@hotmail.com (GRUPO DE ORAÇÃO JOVENS FILHOS)


TWITTER:  http://twitter.com/#!/AFDMisericordia


ESTAREMOS ORANDO POR VOCÊ.
JESUS EU CONFIO EM VÓS!
SALVE MARIA.

NOVENA DA DIVINA MISERICORDIA

SEGUE ABAIXO DATAS E HORÁRIOS DE REALIZAÇÃO DA NOVENA (DIVULGUEM)

-> NA REDE VIDA (PROGRAMAÇÃO LOCAL): de 22/04/11 a 30/04/11 as 15H
-> NA CASA DOS FILHOS DA DIVINA MISERICÓRDIA: de 22/07/11 a 30/07/11. as 15H e as     19:30H


* Observação: dias 23/07/11, 24/07/11 e 30/07/11 (sábado e domingo), a novena será realizada apenas as 15H, na CASA DOS FILHOS DA DIVINA MISERICÓRDIA.

Não deixe de participar e leve sua família.

11 abril 2011

INDULGÊNCIA PLENÁRIA
NA FESTA DA MISERICÓRDIA.


DECRETO DO VATICANO.
 

Anexadas indulgências aos atos de culto, realizados em honra da Misericórdia Divina.
 

“A tua misericórdia, ó Deus, não conhece limites e é infinito o tesouro da tua bondade… (Oração depois do Hino “Te Deum”) e “Ó Deus, que revelas a tua onipotência sobretudo com a misericórdia e com o perdão…” (Oração do Domingo XXVI do Tempo Comum), canta humilde e fielmente a Santa Mãe Igreja. De fato, a imensa condescendência de Deus, tanto em relação ao gênero humano no seu conjunto como ao de cada homem individualmente, resplandece de maneira especial quando pelo próprio Deus onipotente são perdoados pecados e defeitos morais e os culpados são paternalmente readmitidos na sua amizade, que merecidamente perderam.
 

Os fiéis com profundo afeto da alma são por isto atraídos para comemorar os mistérios do perdão divino e para os celebrar plenamente, e compreendem de maneira clara a máxima conveniência, aliás o dever de que o Povo de Deus louve com fórmulas particulares de oração a Misericórdia Divina e, ao mesmo tempo, cumpra com sentimentos de gratidão as obras pedidas e tendo cumprido as devidas condições, obtenha vantagens espirituais derivadas do Tesouro da Igreja. “O mistério pascal é o ponto culminante desta revelação e atuação da misericórdia, que é capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como realização daquele desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido realizar no homem e, por meio do homem, no mundo” (Carta enc. Dives in misericordia, 7).
 

Na realidade, a Misericórdia Divina sabe perdoar até os pecados mais graves, mas, ao fazê-lo, estimula os fiéis a conceber uma dor sobrenatural, não meramente psicológica, dos próprios pecados, de forma que, sempre com a ajuda da graça divina, formulem um firme propósito de não voltar a pecar. Tais disposições da alma obtêm efetivamente o perdão dos pecados mortais quando o fiel recebe frutuosamente o sacramento da Penitência ou se arrepende dos mesmos mediante um ato de caridade e de sofrimento perfeitos, com o propósito de retomarem o mais depressa possível a prática do próprio sacramento da Penitência: de fato, Nosso Senhor Jesus Cristo na parábola do filho pródigo ensina-nos que o pecador deve confessar a sua miséria a Deus dizendo: “Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lc 15, 18-19), admoestando que isto é obra de Deus: “estava morto e reviveu; estava perdido e encontrou-se” (Ibid., 15, 32).
 

Por isso, com providencial sensibilidade pastoral, o Sumo Pontífice João Paulo II, a fim de infundir profundamente na alma dos fiéis estes preceitos e ensinamentos da fé cristã, movido pela suave consideração do Pai das Misericórdias, quis que o segundo Domingo de Páscoa fosse dedicado a recordar com especial devoção estes dons da graça, atribuindo a esse Domingo a denominação de “Domingo da Misericórdia Divina” (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto Misericors et miserator, 5 de Maio de 2000).
 

O Evangelho do segundo Domingo de Páscoa descreve as maravilhas realizadas por Cristo Senhor no próprio dia da Ressurreição na primeira aparição pública: “Na tarde desse dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus pôr-Se no meio deles e disse-lhes: “A paz seja convosco”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor. E Ele disse-lhes de novo: “A paz seja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós”. Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 19-23).
 

Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária, como será indicado a seguir, para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos.
 

Desta forma, os fiéis observaram mais perfeitamente o espírito do Evangelho, acolhendo em si a renovação ilustrada e introduzida pelo Concílio Ecumênico Vaticano II: “Lembrados das palavras do Senhor: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo 13, 35), os cristãos não podem formular desejo mais vivo do que servir os homens do seu tempo com uma generosidade cada vez maior e mais eficaz… A vontade do Pai é que reconheçamos e amemos efetivamente Cristo nosso Irmão, em todos os homens, com a palavra e as obras” (Const. past. Gaudium et spes, 93).
 

Por conseguinte, o Sumo Pontífice animado pelo fervoroso desejo de favorecer o mais possível no povo cristão estes sentimentos de piedade para com a Misericórdia Divina, devido aos riquíssimos frutos espirituais que disto se podem esperar, na Audiência concedida a 13 de Junho de 2002 aos abaixo assinados Responsáveis da Penitenciaria Apostólica, dignou-se conceder-nos Indulgências nos seguintes termos:
 


Concede-se a Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice) ao fiel que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da “Misericórdia Divina”, em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., “Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti”).
 

Concede-se a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas.
 


Também aos homens do mar, que realizam o seu dever na grande extensão do mar; aos numerosos irmãos, que os desastres da guerra, as vicissitudes políticas, a inclemência dos lugares e outras causas do gênero, afastaram da pátria; aos enfermos e a quantos os assistem e a todos os que, por uma justa causa, não podem abandonar a casa ou desempenham uma atividade que não pode ser adiada em benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no Domingo da Divina Misericórdia, se com total detestação de qualquer pecado, como foi dito acima, e com a intenção de observar, logo que seja possível, as três habituais condições, recitem, diante de uma piedosa imagem de Nosso Senhor Jesus Misericordioso, o Pai-Nosso e o Credo, acrescentando uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., “Ó Jesus Misericordioso, Confio em Ti”).
 


Se nem sequer isto pode ser feito, naquele mesmo dia poderão obter a Indulgência plenária todos os que se unirem com a intenção de espírito aos que praticam de maneira ordinária a obra prescrita para a Indulgência e oferecem a Deus Misericordioso uma oração e juntamente com os sofrimentos das suas enfermidades e os incômodos da própria vida, tendo também eles o propósito de cumprir logo que seja possível as três condições prescritas para a aquisição da Indulgência plenária.
 

Os sacerdotes, que desempenham o ministério pastoral, sobretudo os párocos, informem da maneira mais conveniente os seus fiéis desta saudável disposição da Igreja, disponham-se com espírito imediato e generoso a ouvir as suas confissões, e no Domingo da Misericórdia Divina, depois da celebração da Santa Missa ou das Vésperas, ou durante uma prática piedosa em honra da Misericórdia Divina, guiem, com a dignidade própria do rito, a recitação das orações acima indicadas: por fim, sendo “Bem-aventurados e misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5, 7), ao ensinar a catequese estimulem docemente os fiéis a praticar todas as vezes que lhes for possível obras de caridade ou de misericórdia, seguindo o exemplo e o mandato de Jesus Cristo, como é indicado na segunda concessão geral do “Enchiridion Indulgentiarum”.
 

Este Decreto tem vigor perpétuo. Não obstante qualquer disposição contrária.
Participe você também.

A FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA, DIA 01/05

A DIVINA MISERICÓRDIA
(Festa: 1º. Domingo após a Páscoa)


A devoção à Divina Misericórdia foi pedida por Jesus à Irmã Faustina Kowalska, na Polônia.
As formas dessa devoção, de extrema eficácia à salvação das almas, são:

A Imagem,

A Festa (1º domingo depois da Páscoa),

A Novena,

O Terço, e

A Hora da Misericórdia Divina (às três horas da tarde).

A Hora da Misericórdia
 Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A Irmã nos conta:  “Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que, somente por causa de Jesus, Deus está abençoando a Terra.”

Jesus disse à Irmã Faustina:

“Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro.”

“Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”

“Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça. Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.”

O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA
Em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:

“Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus… a ponto de atingir a terra … Eu comecei a implorar  intensamente a Deus  pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição…”
No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário:
o Terço da Misericórdia.
Disse Jesus a Irmã Faustina:

“Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.’

“….Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”.

O Terço da Misericórdia

        Como rezar:
            Para ser rezado nas contas do terço.
            “No começo: Pai Nosso…, Ave Maria…, e o Creio…
           
 * A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:
 Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
* Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:
Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
* E no final do terço rezamos três vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteito.


A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA
(Do DIÁRIO de santa Irmã Faustina)

           “NOVENA à Misericórdia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia, Começa na sexta-feira Santa. (A Festa da Misericórdia Divina acontece no primeiro domingo após a Páscoa.)
            Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.

     Primeiro Dia – (Sexta-feira Santa).

Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Ó onipotência da misericórdia divina,
Socorro para o homem pecador,
Vós sois o oceano de misericórdia a de amor,
E ajudais a quem Vos pede humildemente.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém.

   Segundo Dia – (Sábado Santo).

Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

A fonte do amor divino
Mora nos corações puros,
Banhados no mar da misericórdia ,
Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.


Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha: 
para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e,
pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.

   
  Terceiro Dia – (Dia de Páscoa).

Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.


As maravilhas da misericórdia são insondáveis;
Nem o pecador nem o justo as entenderá;
Para todos olhais com o olhar da compaixão
E a todos atraís para o Vosso amor.

Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amem.

    Quarto Dia

Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai ma mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem, as maravilhas de Vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.


Que a luz do Vosso amor
Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

     Quinto Dia

Hoje traze-me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.


Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
A onipotência da Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém

     Sexto Dia

Hoje, traze-me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.


A alma verdadeiramente humilde e mansa
Já respira aqui na terra o ar do paraíso,
E o perfume do seu coração humilde
Encanta o próprio Criador.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém

     Sétimo Dia

Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.


A alma que glorifica a bondade do Senhor
É por Ele especialmente amada;
Ela está sempre próxima da fonte viva
E bebe as graças da misericórdia divina.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém

     Oitavo Dia

Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.


Do terrível ardor do fogo do purgatório
Ergue-se um lamento das almas a Vossa misericórdia;
E recebem consolo, alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém

Nono Dia – (Sábado, vigília da Festa da Misericórdia)

Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.


O fogo e o gelo não podem ser unidos,
Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.

Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia… Amém” (Diário 1209-1228).
Na NOVENA: “O Senhor me disse para rezar o Terço [da misericórdia] por nove dias antes da Festa da Misericórdia (…)

Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (Diário 796).

A Festa da Misericórdia
O Diário de Irmã Faustina contém pelo menos quinze ocasiões nas quais se refere ao pedido do Senhor para que fosse estabelecida em toda a Igreja, oficialmente, a “Festa da Misericórdia”. Ele disse:

“Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos. (indulgência plenária) Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.

Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate… A Festa da Misericórdia saiu das minhas entranhas… Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia.” (Diário nº.699)
Jesus também pediu que a Festa da Divina Misericórdia fosse precedida por uma Novena à Divina Misericórdia, a ser iniciada na Sexta-Feira Santa. Ele deu a Irmã Faustina uma intenção pela qual rezar a cada dia da Novena. Em seu diário, Irmã Faustina relata que Jesus lhe disse:

“Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai… Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas.” (Diário nº.1209)

30 março 2011

1° Encontro de Vivência



 

Francisco

Os preparativos do café da manhã iniciaram as 07h, uns trouxeram o alimento para partilhar, havia de tudo: pão, bolo, cuscuz, frutdiversas, outros encarregaram-se de organizar o manjar que o Senhor nos havia preparado. Todos em clima de fraternidade e comunhão! Terminado o café, juntos fomos a missa na Igreja de São Vicente, que iniciou com o terço da misericórdia. Participaram da liturgia Francisco, Maritânia e Socorro, a missa foi celebrada pelo Frei Benjamim.


Frei Benjamim



As pessoas se aproximavam da imagem de Jesus Misericordioso e faziam seus pedidos, quem não conhecia a Associação dos Filhos da Divina Misericórdia teve a oportunidade de conhecer e receberam o convite para participar da festa da Divina Misericórdia que ocorrerá dia 01 de Maio. Tudo muito bem fotografado por João. Ao retornarmos chamávamos a atenção, pela cor característica do grupo, o vermelho, adotado em nossas camisetas. Parecia uma procissão!
 Quando chegamos a sede ninguém ficou acomodado, o zelo pela obra de Deus os envolvia. Fizemos um momento de oração e louvor na capela, consagrando nosso trabalho e nossas intenções, mas era o Espírito Santo quem nos conduzia. As funções logo foram distribuídas e cada um ocupou-se com uma tarefa, a qual se dedicava com amor e alegria. Uns limpavam, varriam e enchugavam. Outros cortavam e cozinhavam. Não demorou até que os dons se revelassem, Daniele demonstrou seu lado maternal e as crianças agradeceram.

Socorro

Maritânia




A capela ficou aconchegante e limpa pelas mãos de Rosa Maria e Zuleide.
As áreas lateral e frontal da casa adquiriram outro aspecto pelas mãos de Francisco, Maritânia e Angélica. O jardim também teve atenção especial de Francisco e João. Não podemos esquecer a dedicação daquelas que nos saciariam a fome: Alderís, Nilva, Wilma, Rosa, Socorro, Ilderlene e Elcineide, com um farto almoço servido as 12h. A Dona Rita  como sempre fazia de tudo um pouco. Após o almoço tivemos alguns minutos de descanso e em seguida fomos a capela para a adoração.




Crianças do Grupo Mirim da Divina Misericórdia


                   Durante a adoração, fizemos mais uma vez o terço da misericórdia as 15h e ouvimos atentamente o que o Senhor Jesus falava a nossos corações, entoamos cânticos para Ele e o louvamos. Já na plenária tivemos formação. Nosso momento de formação iniciou com uma pergunta feita por nosso Senhor Jesus ainda durante a adoração na capela: “Onde Eu moro?” em alusão ao evangelho de João 1:35-39, onde os discípulos perguntam a Jesus onde Ele mora e Ele lhes responde: “Vinde e vede” e os discípulos permaneceram com Ele durante todo aquele dia.
                  Foi a ocasião para a Irmã Luzia nos revelar o início de sua missão, ela também começou com um “Vinde e vede”. Em uma capela humilde, onde o santíssimo sacramento não se encontrava, apenas uma cruz a elevou a presença de Deus. Alí, de joelhos, em oração, abriu sua bíblia em no evangelho de João 14:01, onde o Senhor Jesus lhe disse: “Não se turbe o vosso coração.” Então, a mesma Irmã que hoje continua a obra na Associação Filhos da Divina Misericórdia de Imperatriz-MA, começou sua caminhada. Mesmo diante da resistência de sua mãe não voltou atrás, perseverou e hoje é mãe de muitos filhos.







                 Nossa formação continuou, falávamos a essa altura pelas 16h da tarde, sobre a volta para Jesus, uma volta diária, pois sempre há o perigo cotidiano de afastar-se de Jesus, de distanciar o coração. A solução é a busca constante, oração diária e ininterrupta, o compromisso pessoal de estar com o Senhor Jesus mesmo quando não estamos juntos. A exemplo Dele mesmo, que não tomava decisões sem a presença de Deus Altíssimo. Fazer tudo como Jesus, pois se Ele não edificar a casa em vão trabalham os que a constroem. Quando vierem as dificuldades e provações da vida, uma ventania sem explicação, tudo desabará, a saúde, as finanças, o trabalho, aquele filho rebelde. Uma vida construída com Jesus afasta o medo, como relatou Santa Tereza D’ávila em seu diário: “não se turbe o vosso coração, nessa vida tudo passa. Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta.”
                        A renúncia que nos levou a dedicar um dia em convivência é a mesma da que fala o evangelho de Mateus 16:24-27, renunciar a si mesmo, abrir mão da própria vontade pela vontade de Jesus, foi o que disse a Wilma em sua experiência com o Senhor. Houve mais partilhas, como a da Irmã Luzia que regressou neste mesmo dia de Tucuruí, e nos falou sobre os vários protestantes que se juntaram a ela para orar  terço da misericórdia e o testemunho de um ex-alcolátra, que em união ilícita diante da Igreja Católica, uniu-se a sua esposa em matrimônio e sua filha, cujo marido é protestante, também já praticavam a devoção a hora da misericórdia. Outros exemplos foram mencionados como o de Padre Pio, Santa Tereza de Calcutá e Irmã Dulce, que mesmo pequenos diante dos olhos das pessoas de sua época dedicaram-se a grandes obras e alcançaram grandes graças.


                        Esta foi a deixa para missão que nos esperava e enviados fomos pregar a divina misericórdia aos vizinhos da sede, levamos cartazes e imagens para distribuir, e propagar a devoção a misericórdia divina. Os filhos da divina misericórdia regressaram por volta das 17:45, contentes com a experiência que tiveram. Assim encerramos a prática de vivência neste dia em nossa sede.


02 janeiro 2011

TERÇO DA MISERICÓRDIA

       

No princípio:
Pai Nosso…Ave Maria…Creio.

Nas contas grandes:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho,  Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação de nossos pecados e  os do mundo inteiro.

Nas contas pequenas:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim do terço (dizer 3 vezes):
Deus Santo,  Deus Forte,  Deus Imortal,  tende piedade de nós e do mundo inteiro.

Assista ao vídeo acima e acompanhe o terço da misericórdia. Faça todos os dias as 15h da tarde.