30 março 2011

1° Encontro de Vivência



 

Francisco

Os preparativos do café da manhã iniciaram as 07h, uns trouxeram o alimento para partilhar, havia de tudo: pão, bolo, cuscuz, frutdiversas, outros encarregaram-se de organizar o manjar que o Senhor nos havia preparado. Todos em clima de fraternidade e comunhão! Terminado o café, juntos fomos a missa na Igreja de São Vicente, que iniciou com o terço da misericórdia. Participaram da liturgia Francisco, Maritânia e Socorro, a missa foi celebrada pelo Frei Benjamim.


Frei Benjamim



As pessoas se aproximavam da imagem de Jesus Misericordioso e faziam seus pedidos, quem não conhecia a Associação dos Filhos da Divina Misericórdia teve a oportunidade de conhecer e receberam o convite para participar da festa da Divina Misericórdia que ocorrerá dia 01 de Maio. Tudo muito bem fotografado por João. Ao retornarmos chamávamos a atenção, pela cor característica do grupo, o vermelho, adotado em nossas camisetas. Parecia uma procissão!
 Quando chegamos a sede ninguém ficou acomodado, o zelo pela obra de Deus os envolvia. Fizemos um momento de oração e louvor na capela, consagrando nosso trabalho e nossas intenções, mas era o Espírito Santo quem nos conduzia. As funções logo foram distribuídas e cada um ocupou-se com uma tarefa, a qual se dedicava com amor e alegria. Uns limpavam, varriam e enchugavam. Outros cortavam e cozinhavam. Não demorou até que os dons se revelassem, Daniele demonstrou seu lado maternal e as crianças agradeceram.

Socorro

Maritânia




A capela ficou aconchegante e limpa pelas mãos de Rosa Maria e Zuleide.
As áreas lateral e frontal da casa adquiriram outro aspecto pelas mãos de Francisco, Maritânia e Angélica. O jardim também teve atenção especial de Francisco e João. Não podemos esquecer a dedicação daquelas que nos saciariam a fome: Alderís, Nilva, Wilma, Rosa, Socorro, Ilderlene e Elcineide, com um farto almoço servido as 12h. A Dona Rita  como sempre fazia de tudo um pouco. Após o almoço tivemos alguns minutos de descanso e em seguida fomos a capela para a adoração.




Crianças do Grupo Mirim da Divina Misericórdia


                   Durante a adoração, fizemos mais uma vez o terço da misericórdia as 15h e ouvimos atentamente o que o Senhor Jesus falava a nossos corações, entoamos cânticos para Ele e o louvamos. Já na plenária tivemos formação. Nosso momento de formação iniciou com uma pergunta feita por nosso Senhor Jesus ainda durante a adoração na capela: “Onde Eu moro?” em alusão ao evangelho de João 1:35-39, onde os discípulos perguntam a Jesus onde Ele mora e Ele lhes responde: “Vinde e vede” e os discípulos permaneceram com Ele durante todo aquele dia.
                  Foi a ocasião para a Irmã Luzia nos revelar o início de sua missão, ela também começou com um “Vinde e vede”. Em uma capela humilde, onde o santíssimo sacramento não se encontrava, apenas uma cruz a elevou a presença de Deus. Alí, de joelhos, em oração, abriu sua bíblia em no evangelho de João 14:01, onde o Senhor Jesus lhe disse: “Não se turbe o vosso coração.” Então, a mesma Irmã que hoje continua a obra na Associação Filhos da Divina Misericórdia de Imperatriz-MA, começou sua caminhada. Mesmo diante da resistência de sua mãe não voltou atrás, perseverou e hoje é mãe de muitos filhos.







                 Nossa formação continuou, falávamos a essa altura pelas 16h da tarde, sobre a volta para Jesus, uma volta diária, pois sempre há o perigo cotidiano de afastar-se de Jesus, de distanciar o coração. A solução é a busca constante, oração diária e ininterrupta, o compromisso pessoal de estar com o Senhor Jesus mesmo quando não estamos juntos. A exemplo Dele mesmo, que não tomava decisões sem a presença de Deus Altíssimo. Fazer tudo como Jesus, pois se Ele não edificar a casa em vão trabalham os que a constroem. Quando vierem as dificuldades e provações da vida, uma ventania sem explicação, tudo desabará, a saúde, as finanças, o trabalho, aquele filho rebelde. Uma vida construída com Jesus afasta o medo, como relatou Santa Tereza D’ávila em seu diário: “não se turbe o vosso coração, nessa vida tudo passa. Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta.”
                        A renúncia que nos levou a dedicar um dia em convivência é a mesma da que fala o evangelho de Mateus 16:24-27, renunciar a si mesmo, abrir mão da própria vontade pela vontade de Jesus, foi o que disse a Wilma em sua experiência com o Senhor. Houve mais partilhas, como a da Irmã Luzia que regressou neste mesmo dia de Tucuruí, e nos falou sobre os vários protestantes que se juntaram a ela para orar  terço da misericórdia e o testemunho de um ex-alcolátra, que em união ilícita diante da Igreja Católica, uniu-se a sua esposa em matrimônio e sua filha, cujo marido é protestante, também já praticavam a devoção a hora da misericórdia. Outros exemplos foram mencionados como o de Padre Pio, Santa Tereza de Calcutá e Irmã Dulce, que mesmo pequenos diante dos olhos das pessoas de sua época dedicaram-se a grandes obras e alcançaram grandes graças.


                        Esta foi a deixa para missão que nos esperava e enviados fomos pregar a divina misericórdia aos vizinhos da sede, levamos cartazes e imagens para distribuir, e propagar a devoção a misericórdia divina. Os filhos da divina misericórdia regressaram por volta das 17:45, contentes com a experiência que tiveram. Assim encerramos a prática de vivência neste dia em nossa sede.